É uma mulher negra, feminista, ginecologista e obstetra, especializada em sexualidade humana e patologia do trato genital inferior. Sua trajetória atravessa o autocuidado, a ginecologia autônoma, a ginecologia natural, a sexualidade e a obstetrícia em sua potência de renascimento.
Formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná e, ao retornar a São Paulo, realizou residência em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros. Especializou-se em Patologia Genital Inferior na Santa Casa de São Paulo e, desde 2019, mergulha no universo da sexualidade humana, ampliando sua prática clínica com ciência, escuta e afeto.
A maternidade, com a chegada de Nina, foi sua maior revolução. Maternar transformou sua visão de cuidado e aprofundou sua escuta, marcando um processo constante de desconstrução e reconstrução.
Reconhece a importância da representatividade e acredita que a identificação gera acolhimento genuíno. Sua presença é também um gesto político: ocupar espaços que por tanto tempo foram restritos a poucos, abrindo caminhos de cuidado mais diversos, plurais e inclusivos.
Me formei na Universidade Federal do Paraná. Retornei para São Paulo e fiz residência em Ginecologia e Obstetrícia no hospital e maternidade Leonor Mendes de Barros. Nessa caminhada, me especializei em patologia genital inferior na Santa casa de São Paulo e tenho mergulhado no universo da sexualidade humana desde 2019.
Virar mãe da Nina foi a minha maior revolução, maternar mudou a minha visão de cuidado, escuta e afeto. Através dela, eu me vi diferente e em constante desconstrução.
Entendo a importância da representatividade e confio que a identificação gera um acolhimento genuíno. Vim ocupar espaços que vêm sendo restritos a uma só classe há anos