São sete mulheres, sete histórias singulares que se encontraram ao redor de uma mesma vigília: garantir que a assistência ao parto seja verdadeiramente respeitosa, honesta, baseada em evidências científicas e sustentada pela autonomia e pelo protagonismo da mulher. A solução que encontraram foi clara: transformar suas práticas em um processo coletivo.
A equipe é formada por ginecologistas, obstetras e obstetrizes, com especializações que abrangem medicina fetal, saúde da mulher, sexualidade, ginecologia natural e assistência ao parto. Cada uma traz consigo não apenas formação técnica, mas também vivências que moldam o cuidado.
A Emy é bailarina, a Cib pratica Muay Thai, a Dani é mãe do Carlos — um menino de seis anos apaixonado por música. A Nath encontrou em sua salsichinha Margot uma companhia para diminuir a saudade do Rio de Janeiro. A Gabi, desde sempre viajante com a família, leva no corpo as marcas dessa experiência. A Glau é mineira de cidade pequena e família grande, e a Monique é mãe do Eric, de três anos, fã de um boneco do Mickey que parece ter saído direto dos anos 90.
São diferentes trajetórias que se somam porque a Cib aprendeu desde cedo o poder de um grupo forte de mulheres; porque a Dani acredita que acolhimento e luta ultrapassam os limites do consultório; porque a Glau se encontra no cuidado com outras mulheres; porque a Emy soube, desde sua primeira aula de obstetrícia, que esse era o caminho de sua vida; porque a Monique deseja marcar positivamente a vida de pacientes e famílias; porque a Gabi acredita na potência das rodas de mulheres; e porque a Nath defende que o cuidado também pode ser descontraído.
Mais do que uma equipe, são um coletivo: uma rede de mulheres que se apoiam mutuamente e que oferecem, juntas, um cuidado integral, humano e transformador.